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Sessão de cinema em homenagem a Jesus Chediak


Um dos ícones das artes do Brasil, Jesus Chediak vai receber uma homenagem especial da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio (Sececrj), onde trabalhava como curador. Nesta sexta-feira (15), uma semana após a sua morte, a sessão de cinema no YouTube será uma lembrança da sua carreira na Sétima Arte. Jesus tinha o cinema como uma das suas grandes paixões, sendo um profissional completo: cineasta, diretor, roteirista e ator. Experiência que compartilhou com os profissionais da Sececrj diariamente nos últimos anos.

– O Jesus vivia intensamente a arte. Um verdadeiro defensor da cultura brasileira. Por isso, merece todas as homenagens possíveis. Vamos ter a oportunidade de acompanhar esse clássico do cinema nacional. Nós da secretaria aprendemos muito com a sua experiência e sentiremos muito a sua falta no dia a dia de trabalho – disse a secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio, Danielle Barros.

O filme escolhido é Ladrões de Cinema, que foi lançado em 1977, com direção de Fernando Coni Campos. A história se passa durante o Carnaval do Rio de Janeiro, quando uma equipe de cineastas norte-americanos tem seu material de filmagem roubado pelo bloco de índios que eles documentavam. Os ladrões resolvem fazer um filme com os moradores do Pavãozinho sendo os atores. Além de Jesus Chediak, o filme tem em seu elenco atores como Milton Gonçalves, Antônio Pitanga, Lutero Luiz, Grande Otelo, Ruth de Souza, entre outros.

História nas artes

Jesus Chediak morreu aos 78 anos, na última sexta-feira (8), no Rio de Janeiro. Além do cinema, ele era formando em Interpretação Teatral e ainda exercia a profissão de jornalista. No teatro, produziu dezenas de espetáculos em diversos estados e também ministrou muitas oficinas.

Jesus também se destacou como gestor, sendo diretor da Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia, do Teatro João Caetano e da Casa França-Brasil, além de ter ocupado o cargo de secretário municipal de Cultura de Duque de Caxias. No jornalismo, sua outra paixão, ocupava atualmente a direção cultural da Associação Brasileira de Imprensa (ABI).